A Poesia Que Sinto!

Gosto de brincar com as palavras...Para mim, é um jogo onde coloco tudo o que sinto!A conselho dos Amigos, decidi criar este Blog para dar a conhecer e partilhar o que escrevo.
Desejo a quem ler, bons momentos de poesia e que se divirtam tanto como eu me diverti a fazê-la!
Letinha

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Que se passa??



Que se passa?


É pergunta sem resposta

E já a fiz a muita gente

Que se passa em Portugal

Este país tão real

Que não caminha p'rá frente?


Tudo custa um dinheirão

Já nem a "tanga" sentimos

Emagrecemos a eito

Não comendo a preceito

E o "fio dental" já vestimos!


Com a subida do petróleo

Nos mercados internacionais

Sobe o peixe... sobe o pão

Sobe tudo na refeição

Não podemos comer mais...


E há revolta na praça

Há confrontos... confusão

O Governo não perde a graça

Dizendo, em ar de chalaça

Que a culpa... é da conjução!


Como a crise é geral

Até em países "graúdos"

Porque se espanta Portugal

Que da Europa é o final

E um dos países "miúdos"?


E com esta conformação

Cá vamos nós para o fundo...

Nem com a reclamação

Se muda a situação

De "entrarmos" no 3º Mundo!


Letinha

19/06/2008

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Santo António



Santo António


Era Fernando o seu nome

Quando o pai o baptizou

Teve fama e renome

Em Lisboa se criou


Em plena adolescência

Quis seguir por bom caminho

Ingressando em consciência

No Convento de Santo Agostinho


Dez anos depois estudava

No Mosteiro de Santa Cruz

Teologia doutorava

A oração praticava

Sempre dirigida a Jesus


Ouve, por acaso, um dia

Uns monges de vestes pobres

Encantou-o a simpatia

E a postura de nobres


E troca a Regra que habita

Por esta Ordem banal

Atraído pela desdita

Do pobre, que tratam tão mal!


Troca seu nome também

De tudo se quer libertar

António foi o escolhido

Para se passar a chamar...


Peregrino, estudioso

Teólogo já doutorado

Orador delicioso

Que deixa tudo encantado

Percorre o Mundo de então
Ao povo alivia a mágoa

Vindo morrer, sem tostão

Na linda cidade de Pádua.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Fadas!



Fadas!



Com várias cores e várias obrigações
Há as que guardam sentimentos
E as que em certos momentos
Nos alegram os corações...

Há a fada da Primavera
E de todas as Estações
Mostrando que todas elas
Trazem muitas emoções

Há também a da Alegria
E da Paz, sentido da Vida
Só gostava de saber
Onde anda escondida!

E se fosse a numerar
As fadas que gostaria
Muito tinha que rimar
E daqui não sairia....

Por isso faço um pedido
(Só um que é bem preciso!)
Que neste Mundo sofrido
O Homem tenha mais siso!